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Publicado: Domingo, 3 de maio de 2015

Deus seja louvado

Deus seja louvado

 

 

5º. DOMINGO DA PÁSCOA

3 de maio de 2015 – Liturgia: Ano “B”

Evangelho (João, 15, 1-8)

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“”    Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:

“Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que em mim não dá fruto, ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda.

Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto se não permanecerdes em mim.

Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

Quem não permanecer em mim será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados.

Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos”.    “”

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Não há necessidade alguma de tecer considerações a respeito do evangelho de João, nesses oito versículos iniciais do capítulo 15. Mais clareza do que as palavras de Jesus, óbvias e diretas, impossível.

Não dizer nada então?

De rigor, não precisaria mesmo.

Os termos são taxativos.

Cabe a cada um ler e reler esse trecho por sinal breve e examinar-se de si para consigo.

Há, entretanto, uma outra obviedade, paralelamente às palavras de Jesus Cristo, a de que, de modo geral, o mundo não lhe dá ouvidos.

E isto tanto se afirma, com coragem e verdade que, algumas práticas de piedade comuns aos que frequentam a religião católica, seriam mesmo assim um quase nada, perante a profundidade da mensagem, que, não admite meios termos.

Este pobre missivista, que recebera ainda nos idos de 1977, diretamente da saudosa pessoa do Monsenhor Camilo Ferrarini, a incumbência de dar continuidade às reflexões dominicais, antes ao encargo dos Padres Jesuítas, que na ocasião deixavam a curadoria da Igreja do Bom Jesus. Ponderou-se ao querido Monsenhor que este colunista não era um teólogo, para a abordagem de tamanha responsabilidade. O saudoso pároco da Candelária insistiu e determinou que assim se fizesse.

Longe, portanto, deste pobre escriba, a ideia de mostrar-se exemplo de virtudes que não possui, ser humano comum e passível de erros como qualquer mortal.

A própria adoção do pseudônimo de João Paulo, prende-se a um tempo, desde 77 se repita, anterior pois ao papado de João Paulo I. Inspirado, isto sim, na pessoa do então um menino, João Paulo, meu primogênito.

Periodicamente, pois, torna-se de ocasião e oportunidade, explicar porque se mantém esta coluna que, dispensada certa feita pelo jornal “A Federação”, de pois de 31 anos ali, fora naturalmente acolhida em termos de continuidade, aqui, no site itu.com.

No mais, Deus seja louvado.

                                                                                                     João Paulo

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