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Publicado: Segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dá uma moeda aí, Senhor?

Depois que o sol vai embora e a ausência de luz transforma o coração das pessoas em pequenos faróis, onde os olhos, atentos, cuidam do corpo e em sua volta para que a sombra não nos assuste... Em toda noite, quando a lua avisa, fraquinha, que está ali conosco, percebemos de pronto aqueles pequenos olhares em nossa direção.

Olhares sem rumo, talvez, olhares afetados e sem esperança, olhares com alguma malícia ou talvez certa indiferença... olhares que nos apresentam a nacional questão:

_ Tio, dá uma moeda aê?

Em algum momento, em qualquer esquina, encontramos pequenos corpos com pés descalços, cujas oportunidades e desafios apresentam-se de maneira confusa e ingrata.

Nossa cidade parece vivenciar essa situação recentemente – ou isso, ou há muito tempo eu não tinha a oportunidade de passear pelas ruas centrais de Itu em um sábado e domingo enquanto a noite se inicia!

Pela logística econômica psicológica estatística pedagógica socialmente compreendida quanto a situação, lembramos que existe a ligeira intensa tendência de que isso aumente cada vez mais! Em outras cidades aconteceu assim, leitores... e, sendo recente, a facilidade em poder cuidar do aspecto deste aspecto é maior.

- Pode não ser perigoso, mas em algum momento pode ser!

- Fere a imagem da cidade, pelo notável aspecto triste, e os pormenores diversos decorrentes disso...

- Será que essa situação recepciona bem os nossos turistas? Será que se sentirão confortáveis para outro anoitecer ituano?

Nos expliquem, por favor... o que podemos fazer? O quê podem fazer por nós e por eles? Como funciona? Onde podemos esperar e solicitar providências reais, sem maquiagens ou disfarces!

Não parece adequado que estas pessoas se sujeitem a isso aqui diante de nossos olhos, em nossa morada, bem como não parece simpático que qualquer pessoa seja colocada diante dessa situação sempre que volta para seu veículo!

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