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Publicado: Terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Crônicas Esparsas

Crônicas Esparsas

Ditinha Schanoski

            Você recebe o convite. Geralmente de alguém conhecido. Para quem gosta de ler não deixa de ser interessante. Existe também a probabilidade de que o autor seja o seu melhor amigo ou alguém que você admire muito. Justiça seja feita lá vamos nós pegarmos um livro com dedicatória.

            Temos por dever de ofício receber quase sempre, convites para  noites de autógrafos e, nesta última sexta-feira, dia 1 de dezembro do ano em curso (2017), recebemos um convite especial, do colega e amigo Bernardo Campos, para o lançamento do seu primeiro livro intitulado: “Crônicas Esparsas”. 

            Sabemos de antemão que, financeiramente, não vai haver grande lucro e constatamos que, na maioria dos casos, é pelo gosto e prazer de escrever.

Bernardo Campos é um amigo, a quem considero muito. Admiro  seus escritos e a capacidade de expressar seus sentimentos. O evento  transcorreu de maneira muito simples, sem qualquer ostentação. Um ambiente bastante agradável e amplo do Auditório do Sincomércio permitiu nossa circulação por entre as pessoas, como se estivéssemos numa sala de visita, onde o autor autografava suas obras na maior tranquilidade.

            Mas, o que mais me chamou a atenção foi ver estampada a felicidade dele em estar mostrando seu trabalho aos amigos. Um trabalho árduo e de muitos anos. Isso se chama a realização de um sonho.  Nunca é tarde!

Fiquei encantada! Participante de muitos lançamentos posso assegurar que este teve o brilho e a simplicidade que sempre desejei encontrar nestas solenidades.

            Uma justa homenagem ao autor pela sua incomparável arte de escrever. Dizem os mais experientes que a autoria de um livro é como o nascimento de um filho; e para cumprir bem a missão, um homem deve “plantar uma árvore’, escrever um livro e ter um filho”. Cremos que o nosso homenageado cumpriu sua missão. E, pelo sucesso deste primeiro livro já pode ir recolhendo novas crônicas dando continuidade ao segundo, terceiro...

Concluo com este pensamento de Sêneca:

            “Procura o que escrever não como escrever”.        

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