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Publicado: Domingo, 12 de novembro de 2017

Consciência Negra

 

CONSCIÊNCIA  NEGRA

 

 

 

         O Dia da Consciência Negra é celebrado no Brasil no0 dia 20 de novembro e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade. É bastante teórico este tema. A cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar, mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros, no caso das tais cotas universitárias.

 

         Se por um lado não queremos teorizar, por outro, não queremos apenas ser repetitivos, ao ponto de transformar esta crônica numa resenha apenas de fatos e acontecimentos.

 

         O Dia da Consciência Negra procura também ser uma data para combater e evitar o desenvolvimento do preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade. Para isso, ambas as partes, negros e brancos, terão que fazer concessões. Há nisso, é obvio, um pouco de exagero. Mas é incontestável que isso representa, em determinados casos, situações desagregadoras e desagradáveis,

 

         Já não é sem tempo em colocar um ponto final nessa história. É curioso e até ilógico que o lado brasileiro comporte-se de forma “abúlica” diante desses insustentáveis preconceitos. Chamamos aqui, a atenção de alguns brancos, que foram notícias, pecando pelo excesso de palavras, ditas no calor da hora, num ato de humilhação a um negro. O negro, por sua vez tem que ter uma postura elegante, mas firme.  Ficar o tempo todo alegando que é vítima do preconceito porque é negro e coisa do gênero é admitir uma inferioridade que não deve existir na cabeça de ninguém.

         Quando for humilhado pela cor de sua pele, o negro jamais pode passar recibo de “coitadinho” ou de perdedor. Com toda categoria e dignidade, retribua o insulto com um sorriso... (de superioridade, não de ironia).

 

         Não importa sua cor ou raça, uma pessoa de personalidade e vontade faz a história.

         É isso! Respeito de uns para outros e vice-versa.

         Combatamos tanta inconsciência. Vencer essas barreiras depende do esforço comum.

Ditinha Schanoski acadêmica, jornalista e escritora.

 

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