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Publicado: Segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Confira as últimas do IGP-M,IPA,IPC,INCC e mais!

Confira as últimas do IGP-M,IPA,IPC,INCC e mais!
FF Consult

Segundo a FGV, o  Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou -0,06% em fevereiro. Em janeiro, o índice variou 0,25%. Em 12 meses, o IGP-M elevou-se 3,43%. A taxa acumulada no ano é de 0,19%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de -0,26%. No mês anterior, a taxa foi de -0,07%. O índice relativo aos Bens Finais variou -0,16%, em fevereiro. Em janeiro, este grupo de produtos mostrou variação de 0,11%. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 6,32% para 2,02%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de -0,36%. Em janeiro, a taxa foi de -0,47%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários registrou, em fevereiro, taxa de 0,19%, a mesma do mês anterior. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,42% para 0,48%. Esse movimento de alta foi compensado por desacelerações observadas nos subgrupos materiais e componentes para a construção, de 0,36% para 0,21%, e embalagens, de 0,48% para 0,16%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou a mesma taxa de variação de janeiro, de 0,20%.

No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou -0,95%, em fevereiro. Em janeiro, o índice registrou variação de -0,62%. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens: soja (em grão) (3,37% para -0,31%), mandioca (aipim) (15,08% para 0,28%) e café (em grão) (1,27% para -2,39%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: minério de ferro (-5,44% para -2,94%), bovinos (-3,52% para -1,13%) e aves (-7,47% para -5,26%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,27%, em fevereiro, ante 0,97%, em janeiro. A partir desta divulgação, o IPC passa a ser calculado com base em nova estrutura de ponderação . A principal mudança em relação à estrutura de ponderação anterior foi a criação da oitava classe de despesa, Comunicação. Este novo grupo recebeu dois subitens antes pertencentes ao grupo Habitação: tarifa de telefone residencial e tarifa de telefone móvel.

A contribuição de maior magnitude para o decréscimo da taxa do índice em fevereiro partiu do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 1,47% para -0,05%. Nesta classe de despesa, 17 das 22 categorias de gêneros alimentícios apresentaram recuos em suas taxas de variação. Entre elas, cabe mencionar: carnes bovinas (0,69% para -3,13%), hortaliças e legumes (8,43% para -1,66%), aves e ovos (1,17% para -1,54%), adoçantes (-0,74% para -1,91%), massas e farinhas (0,35% para -1,09%) e pescados frescos (3,17% para -0,37%).

Também foram computados decréscimos nas taxas de variação de outras quatro classes de despesa: Educação, Leitura e Recreação (3,33% para 1,18%), Transportes (0,76% para 0,29%),Vestuário (0,04% para -0,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,48% para 0,45%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: cursos formais (5,50% para 2,36%), gasolina (0,30% para -0,47%), roupas (-0,17% para -0,46%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,67% para -0,02%), respectivamente.

A taxa do grupo Despesas Diversas foi a única a registrar acréscimo, passando de 0,27% para 0,41%. O destaque dessa classe de despesa foi o item cartório, cuja taxa de variação avançou de 2,65% para 3,55%.

O grupo Habitação repetiu a taxa de variação da última apuração, 0,32%. Em sentido ascendente, vale destacar a taxa do item aluguel residencial (0,27% para 0,48%). E, em sentido descendente, o destaque cabe ao item material de limpeza (0,85% para -0,21%).

Comunicação, classe de despesa que passa a fazer parte da estrutura do IPC, a partir deste mês, registrou variação de 0,18%. A principal influência para a composição da taxa do grupo partiu do item tarifa de telefone residencial, cuja taxa passou de 0,95% para 0,47%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em fevereiro, variação de 0,42%, abaixo do resultado de janeiro, de 0,67%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Materiais e Equipamentos, de 0,27% para 0,32%, e Serviços, de 0,68% para 0,73%.  Em sentido inverso, o grupo Mão de Obra apresentou desaceleração, tendo sua taxa recuado de 0,98% para 0,43%. 

Segundo o IBGE, a taxa de desocupação foi estimada em 5,5%, a menor para o mês de janeiro desde o início da série (março de 2002), e registrou alta de 0,8 ponto percentual frente a dezembro de 2011 (4,7%). Em comparação com janeiro do ano passado (6,1%), recuou -0,6 ponto percentual. A população desocupada (1,3 milhão de pessoas) cresceu 15,9% no confronto com dezembro (mais 180 mil pessoas procurando trabalho). Frente a janeiro do ano passado, recuou -7,7% (menos 110 mil). A população ocupada (22,5 milhões) declinou -1,0% em comparação a dezembro (menos 220 mil ocupados). No confronto com janeiro de 2011, ocorreu aumento de 2,0% nessa estimativa (mais 433 mil ocupados). O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,1 milhões) não registrou variação na comparação com dezembro. Na comparação anual, houve uma elevação de 6,3%, representando um adicional de 664 mil postos de trabalho com carteira assinada.

O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.672,20, o valor mais alto para o mês de janeiro desde março de 2002) apresentou alta de 0,7% na comparação mensal e de 2,7% frente a janeiro do ano passado. A massa de rendimento real habitual (R$ 37,9 bilhões) caiu -0,5% em relação a dezembro e cresceu 3,6% em relação a janeiro de 2011. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 47,2 bilhões), estimada em dezembro de 2011, subiu 14,8% no mês e 3,9% no ano.

A taxa de desocupação (proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa, que é formada pelos contingentes de ocupados e desocupados) foi estimada em 5,5% para o conjunto das seis regiões metropolitanas. Regionalmente, na análise mensal, a taxa de desocupação registrou variaç&ati

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