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Publicado: Sábado, 4 de outubro de 2014

As fontes do Salvador

TEMPO COMUM – Liturgia : Ano “A”

27º. Domingo – 5 de setembro de 2014

Evangelho segundo Mateus (21, 33-43)

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“”    Naquele tempo, Jesus disse aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo:

“Escutai outra parábola: certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas e construiu uma torre de guarda. Depois, arrendou-a a vinhateiros e viajou para o estrangeiro.

Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos.

Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro e ao terceiro apedrejaram.

O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. Finalmente, o proprietário enviou-lhes o seu filho, pensando:

‘Ao meu filho eles vão respeitar’.

Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si:

‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse de sua herança!’

Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram.

Pois bem, quando o dono da vinha voltar, o que fará com esses vinhateiros?”

Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam:

“Com certeza mandará matar de modo violento esses perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo”.

Então Jesus lhes disse:

“Vós nunca lestes nas Escrituras:

‘A pedra que construtores rejeitaram tornou-se angular; isso foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos’?

Por isso eu vos digo, o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos”.    “”

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Jesus continua a ensinar – no caso mais em tom de advertência – através de parábolas, tanto que o evangelho de hoje é mera continuação do capítulo 21 da semana passada.

Mais uma parábola e o mesmo auditório. Fala ao pessoal ligado ao templo, autoridades religiosas em caráter relevante entre os judeus.

E se a sua prédica toma um tom de energia, terá sido porque esses senhores proclamavam uma afinidade espiritual falsa, sem interiorização. Conhecia-lhes, deles, o íntimo.

Jesus se serve de parábolas e com frequência a envolver situações e costumes daqueles tempos, quando predominava a atividade rural.

Deixa claro ao exemplificar nessas histórias que viera Ele, o Salvador, a um povo escolhido que, infelizmente, apesar de priorizado com distinção e preferência, justamente a esse compasso da história repudiou o Mestre.

É categórica a parábola, no seu fecho. As benesses do Senhor, a salvação, seriam oferecidas a outro povo.

Daí que aos cristãos de hoje abrem-se as oportunidades. É ver então se, desta feita, cada qual cuida ciosamente de se abeberar das fontes do Salvador.

Fontes do Salvador, feliz titulo escolhido por autor católico, Monsenhor Álvaro Negromonte, para didaticamente na faixa escolar do ensino médio oferecer pormenorizadas lições sobre os Sete Sacramentos.

Sacramento, sinal sensível e externo, a conferir graça específica e particular em cada um dos sete, instituídos todos por Jesus.

                                                                                                                                                                       João Paulo                                 

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