Apostolicidade
3º. DOMINGO DA QUARESMA - 19.03.2017
Liturgia do Ano “A” de São Mateus
Evangelho, João 4, 5-42
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Embora a liturgia sugira, para maior brevidade, uma segunda opção (João 5-15.19-26.39-42) para o evangelho deste domingo, mesmo essa se oferece um tanto alongada.
Vai-se hoje, pois, apenas e diretamente aos comentários, sem transcrição do texto bíblico, de vez que os dizeres do evangelho acima (João, 4, 5-42) a impedem, pela sua extensão, aos fins e propósitos deste humilde espaço.
Restrito assim ao curso normal na liturgia, o relato de hoje fala do encontro de Jesus com a pecadora, no poço de Jacó.
Com sede, o Mestre pede à samaritana que lhe dê água e, assim, provoca a admiração dela, pois judeus e samaritanos não se falavam.
E aí vem uma longa conversa em que Jesus aos poucos se dá a conhecer, por proceder a vários milagres ali mesmo, como se fora um adivinho ou mágico. Antes, contudo, lhe pede água e sugere que ela procurasse o marido, conquanto muito bem soubesse que a mulher fora companheira de vários homens. Mais admiração dela, portanto.
Até que a certa altura ela proclama:
“Senhor, vejo que és um profeta!”
Logo em seguida chegaram os discípulos, preocupados pelo fato de Jesus ainda não ter se servido de nenhum alimento. A essa preocupação, Jesus proclama:
“O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.”
Sabedores desse episódio pela própria mulher, muitos samaritanos se converteram e vieram ter com Jesus, desejosos de permanecer junto dele.
Esse procedimento do Mestre evidencia de qual magnitude deve ser a acolhida a pessoas, conhecidas ou não, todas porém e em princípio, filhos e filhas de Deus.
O exercício da apostolicidade.
Há que se conceder – sinal dos tempos – haja porém algum cuidado por causa da devassidão: a difícil tarefa de se estabelecer o que seja bom senso na atualidade.
Orar.
Orar sempre.
Orar confiantemente.
João Paulo