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Publicado: Terça-feira, 1 de setembro de 2015

Anda logo, Léo

Crédito: Página Anda logo Léo Anda logo, Léo

Você consegue se imaginar vivendo com a privação dos seus movimentos?

Difícil, não é mesmo?

Pois é, essa é a realidade do Léo e a história que você vai ler agora, é uma história de superação, fé e força de vontade.

Foi em 2008, por algum motivo, aqueles que a gente tenta de todas as formas entender e não consegue, uma fatalidade aconteceu na vida do Léo, poderia ser com qualquer pessoa, na verdade, ele era para mim “qualquer pessoa”, até que conheci a história dele e ele se tornou o Léo que quero ajudar.

Agora esse “qualquer pessoa”, tem nome e uma linda e dura história.

Ele tinha apenas vinte anos...

Você se lembra de como é ter 20 anos de idade?

Sentimos como se estivéssemos em busca do chamado infinito de possibilidades, afinal, temos tantos sonhos, desejamos tantas coisas, lutamos para conseguir tantas outras, que parece que dos vinte até o fim de nossas vidas, talvez seja pouco para realizarmos tudo o que desejamos... Aos vinte anos...
Antes de acontecer, Léo tinha uma rotina cheia. Acordava cedo e ia para a academia, ele adorava malhar. Depois, ia para o trabalho, no fim do dia, voltava para a casa e às vezes, ainda ia correr no parque próximo a sua casa antes de tomar banho e ir para a faculdade. Ele cursava administração e estava feliz com a sua escolha.

Hoje, Léo não tem uma rotina, Léo tem um desafio: superar mais um dia, enfrentando os seus próprios limites na tentativa de conseguir alguns milímetros de movimentos.

Como tudo na vida, a gente sempre tem mais do que uma opção, mesmo quando acreditamos que não. Desistir é uma opção. Se encher de autopiedade, é uma opção. Se lamentar, é uma opção. Não fazer opções, também é uma forma de opção. Lutar é uma opção. Acreditar que é possível, também é uma opção. Léo optou por lutar e acreditar.

Você se lembra o que fez em 16 de Novembro de 2008?

O Léo sim. Ele se lembra de tudo o que aconteceu, das risadas, dos amigos, do domingo ensolarado, ele só não se lembra de uma coisa: do exato momento em que a sua vida foi dividida em antes e depois.

Naquele dia, ele havia ido a um encontro de amigos do colegial, ele não bebeu, ele apenas se divertiu. Ao retornar para casa, percebeu que havia esquecido a sua carteira na casa de sua amiga. Não era tão tarde. Não era tão longe. Ele decidiu voltar e buscar seus documentos.

Ele não chegou na casa dela. E também não retornou para a sua casa naquele dia.

Uma colisão. Vidros para todos os lados. Uma lesão na medula espinhal.

Foram três meses de internação, onde foi necessário fazer uma traqueostomia para que ele pudesse respirar. Uma semana após receber a tão esperada alta médica, por conta de problemas respiratórios, ele foi obrigado a ficar internado por mais uma semana.

Aos poucos, a sua casa foi se transformando em uma mini UTI. O banheiro foi adaptado. Providenciaram uma cama hospitalar. Balão respiratório. Equipamentos ortostáticos. Sem contar com a movimentação frenética dos enfermeiros indo e vindo.

Era o começo do seu “depois”.

Desde então, Léo já passou pelo Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, enfrentou um tratamento na Unicamp com fisioterapia e eletroestimulação, fez tratamento através da Equitoterapia, e também em uma clínica especializada em tratamento neuromotor. Mas, tudo isso tinha um custo. Um custo alto.

Para piorar, o seu tratamento foi interrompido diversas vezes por conta das escaras, aquelas famosas lesões da pele consequentes da imobilidade, ele tinha que esperar elas cicatrizarem para poder voltar a fazer os exercícios.

Nesse tempo todo, ele conseguiu um pequeno – porém importante – avanço dos movimentos, mesmo que sendo medido em milímetros.

Hoje, ele luta para conseguir levantar o valor necessário para fazer um tratamento em Portugal realizado através de células olfativas e que tem 70% de chance de dar certo, por isso, se você que está lendo, pode ajudar com alguma quantia, qualquer valor, esse é o momento.

#andalogoleo

Saiba mais assistindo o video na página do Facebook Anda logo Leo, onde ele conta um pouco da sua vida e da sua batalha. 

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