Amor mútuo, eis a chave
REFLEXÃO DOMINICAL – 19.5.2019
5º. Da Páscoa - Liturgia do Ano C, de Lucas
Evangelho (João, 13, 31-35)
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“” Depois que Judas saiu do cenáculo, disse Jesus:
“Agora foi glorificado o Filho do homem, e Deus foi glorificado nele.
Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo e o glorificará logo.
Filhinhos, por pouco tempo eu estou ainda convosco.
Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros.
Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.
Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.
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Pelo menos para aqueles que seguem estas humildes reflexões todas as semanas, já terão se apercebido que neste período vigem as semanas ditas da Páscoa, com o enfoque então, preferencialmente, de reduzidos trechos dos evangelhos e sempre segundo João.
É pois o caso de hoje também.
Porque os trechos sejam breves, não se infere desde logo que de pouco alcance e proveito seriam o seu conteúdo e consequente mensagem.
Nesta oportunidade, quinto Domingo da Páscoa, em mínimas palavras, vai-se mesmo assim à profundidade do seu significado, - o amor, amor mútuo por excelência.
Trazida a proposta a cada um de nós, para reflexão e conhecimento, mas sob a influência do pouco afeto recíproco e da momentosa busca de vantagem individual e egoística – retrato inegável da sociedade hodierna, - iríamos desistir de tudo então?
Fosse assim, a despeito de todo entrave, estes recados semanais não teriam sentido e tampouco se explicariam.
Por que então apregoar a possibilidade de que todos e cada um tentemos minorar falhas e impertinências?
Vislumbrar logo ali, bem na frente, se arregalados os olhos, que está Jesus esperançoso e confiante de que o amor pode sim – e deve – vir a ser as primícias da natureza humana.
Simplesmente porque a Deus tudo é possível. E justamente porque Ele se compraz com o fato de que todos nos amemos, como Ele o faz conosco.
Justamente aí, finaliza Jesus, sereis reconhecidos como filhos meus.
João Paulo