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Publicado: Terça-feira, 30 de julho de 2013

Adeus ao Professor

Crédito: Jéssica Ferrari/Itu.com.br Adeus ao Professor
Lembranças sobre o grande Professor.

Não tenho a intenção de fazer uma homenagem ao já saudoso professor João dos Santos Bispo, uma vez que meu confrade Luís Roberto de Francisco foi tão feliz no artigo que escreveu dias atrás. Infelizmente não tive a oportunidade de conviver tanto e tão próximo do falecido, o que porém não me impede de ter uma ou outra lembrança.

Figura muito estimada, o Professor (sim, com pê maiúsculo) ficará em minha memória como um incentivador. Mais de uma vez passei por sua janela, na casa da Barão de Itaim. Em todas as vezes, o cumprimento afetuoso dele vinha seguido de um pedido em tom de mandamento: “Não pare de escrever! Você faz muito bem, continue!”. Vindo dele, como não ficar motivado?

Recordo que Dom Amaury Castanho o estimava muito. Uma de suas tiradas, tão típicas, era comentar sobre o Professor: “Poisé, eu trabalhei tanto para chegar até aqui e ele já nasceu Bispo!”, brincando com o sobrenome da família.

Será o Professor o último de sua geração, dos grandes mestres? Difícil dizer. Como eterno aluno da vida, sinto-me agraciado com a herança de seu trabalho. Ele, que por muitos anos dedicou-se à escola Regente Feijó, tornando-a uma referência na cidade de Itu. Tive nesse colégio minha formação inicial, com ótimos professores. Creio que todos se inspiravam em seus exemplos.

Digo sempre e repito: ninguém morre de verdade enquanto permanece vivo em nossas lembranças e sentimentos. O Professor Bispo não morreu, apenas foi lecionar no andar de cima. Lá da eternidade, há de interceder a Deus por todos nós, por nossa cidade, pela Educação em nosso país.

Adeus, professor. Até breve. E fique tranqüilo: continuarei escrevendo.

Amém.

 

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