A volta, sempre é possível
4º. DOMINGO DO TEMPO COMUM
1º.02.105 – Liturgia do Ano “B”
Evangelho (Marcos, 1, 21-28)
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“” Na cidade de Cafarnaum, num dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da lei.
Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou:
“Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o santo de Deus”.
Jesus o intimou:
“Cala-te e sai dele!”
Então o espírito mau sacudiu o homem violência, deu um grande grito e saiu.
E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros:
“O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade: ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!”
E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda região da
Galileia. “”
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Entra-se hoje no mês de fevereiro e em todo ele os evangelhos de Marcos, assim constituído como evangelista destacado na liturgia, anos “B”.
Ainda que em data de ontem, tenha sido publicado comentário e a discorrer sobre este mesmo evangelho, cuidou-se de emendar mais algumas ideias sobre o assunto. Prevalece, pois, o texto atual, sob ligeiro complemento ao de ontem, dia 1º, enquanto, repita-se, tudo se refira ao mesmo evangelho, como reproduzido acima.
Cumprira-se o tempo de anúncio e preparo para a missão de Jesus, no que João Batista se esmerou e por assim dizer de si mesmo nem se cuidou.
A admiração do povo pelos ensinamentos, agora advindos do próprio Mestre e com reconhecida autoridade, deixava estupefatos todos os presentes no templo e, mais ainda, pretensamente revoltado, o cidadão possuído de espírito mau.
Este viu-se libertado daquele peso, pelas palavras pronunciadas com firmeza por Jesus, a causar ainda maior perplexidade junto ao povo.
Quem seria aquele homem a quem até os espíritos maus obedecem?
A partir daí Jesus se tornou assunto para todas as classes de habitantes, pobres, ricos e autoridades.
O homem tomado por espírito mau, sequer se sabe de quanto terá ele sido responsável por domínio sobre a sua própria vontade, a ponto de nem falar por si e parecer na realidade um porta voz do demo. Mas foi libertado, enfim.
Ao se estar contra Deus e alijado de dele receber a graça por se achar alguém inserido no pecado, estará de certo modo também subjugado, tal como o possesso. Conceda-se apenas a diferença de que, quem assim esteja, poderá desprender-se da culpa por si próprio. A partir do arrependimento sincero, sob contrição e concomitante confissão ao sacerdote.
Por mais que a vida soe fácil e rentável, plena de saúde, tudo isso declina perante a mancha do pecado e, mais ainda, se houver obstinação e hesitação para o reencontro com Deus.
Ele sempre aceita e se contenta com a volta do filho pródigo.
João Paulo