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Publicado: Quinta-feira, 19 de abril de 2012

A paz de Jesus

III DOMINGO DA PÁSCOA

Abril, 22.  2012.

Evangelho (Lc. 24, 35-48)

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“Naquele tempo, os dois discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. Ainda estavam falando quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse:

'A paz esteja convosco!'

Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. Mas Jesus disse:

'Por que estais preocupados e por que tendes dúvidas no coração? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne nem ossos, como estais vendo que eu tenho'.

E, dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse:

'Tendes aqui alguma coisa para comer?'

Deram-lhe um pedaço de peixe assado. Ele o tomou e comeu diante deles. Depois, disse-lhes:

'São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco; era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na lei de Moisés, nos profetas e nos salmos'.

Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras e lhes disse:

'Assim está escrito:  ’O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terdceiro dia, e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém’. Vós sereis testemunhas de tudo isso'.”

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Saliente-se, por princípio, que também nesta outra aparição, Jesus saúda a todos efusivamente:

“A esteja convosco!”

É importante insistir nesta particularidade, para aprender-se que a paz de espírito independe de situações externas que muito alegrem o homem ou que eventualmente o deixa triste ou preocupado.

A paz vinda do Senhor é duradoura e firme. Contempla quem procure e se firma e se afirma na espiritualidade buscada nas Escrituras e particularmente nos Evangelhos.

Na aparição junto aos dois discípulos, fez questão de comer junto com eles e deu todas as evidências de que era o Cristo que fora morto no lenho da cruz e que ressuscitara.

Há que se fixar em mente ainda suas palavras derradeiras, de que a conversão e o perdão dos pecados alcançariam todas as nações.

Nenhuma discriminação, portanto.

Fica por último, aquinhoado que é o homem com o livre arbítrio, dar-se conta de que ganha e recebe tesouros todos os dias, quando não fossem tantos que passam desapercebidos, o próprio dom da vida.

Esteja o homem ligado ou não, Jesus está perto e ao lado dele. É saber percebê-lo e viver a sua graça plenamente.

João Paulo

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