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Publicado: Sábado, 18 de agosto de 2018

A longa jornada

REFLEXÃO DOMINICAL – 19.8.2018

20º. do Tempo Comum – Ano B de Marcos

Evangelho (Lucas, 1, 39-56)

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“”    Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia.

Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel.

Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.

Com um grande grito, exclamou:

“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que Deus lhe prometeu”.

Então Maria disse:

“A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador, porque olhou para a humildade de sua serva.

Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo- Poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos que o respeitam.

Ele mostrou a força de seu braço, dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes.

Encheu de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias.

Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendia para sempre”.

Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.    “”

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Debalde se haveria de escolher palavras para mais ainda enaltecer esse episódio solene e simples a um tempo, das Escrituras.

Já a esperar o menino no seu ventre, Maria parte pressurosa a prestar auxílio e assistência à prima Isabel. Há de se supor o quanto de sacrifício se empreendera nessa missão!

Não sem motivo, portanto, Isabel a se apercebe de movimento, quase um salto se diria, da criaturinha que também ela trazia no ventre e há mais tempo.

Justamente na singeleza desses fatos e, como por contradição, pela grandeza ao mesmo tempo do seu significado, a futura mãe de Jesus, de inspiração divina obviamente, profere o canto do Magnificat.

Seja assim e sempre, que nos momentos de singeleza, aprendamos todos nós de saber entrever a magnificência de Deus Nosso Senhor.

Não há minuto nem segundo, em que não se manifeste a divindade do Todo Poderoso.

Caminha conosco.

Palmo a palmo.

Seria como nos alertarmos todos e prestar atenção a essa mão presente e apoiada em nossos ombros.

Sim, é só prestar atenção.

                                                                                          João Paulo

                                                                                                                                          

 

                         

 

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